terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Jossi Borges - Kappa, a vampira [audioconto]


KAPPA, A VAMPIRA
(audioconto)
Kensuke, um jovem japonês, conheceu Lizza em uma das palestras que a linda moça fizera. A atração foi instantânea, mas Kensuke, experiente caçador de monstros, sabia que o perigo os rondava: estava em toda parte. Como identificar o mal e livrar o mundo de tantos perigos? 

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Este conto tem uma origem curiosa: Foi escrito por mim em 2010, para participação em um concurso de contos fantásticos. Até que ficou com boa classificação, mas não em primeiro lugar (o que renderia algum prêmio). Como se tratava de um concurso em que era enfocada a cultura japonesa, acabei por criar uma vampira bonitona baseada, justamente, na mitologia japonesa: O kappa é uma criatura do folclore nipônico, que apesar das similaridades com um vampiro, nada tem de bela... Mas para entrar no tal concurso, transformei o "bicho feio" em uma "bela mulher". Mas o essencial não foi o monstro que criei, e sim, o caçador dos monstros. Foi aqui que nasceu Kensuke, o meu principal "caça-monstros", que ganhou lugar em um conto infanto-juvenil na coletânea "Poções, Encantos e Assombrações" e depois um livro próprio. Aliás, ele também ganhou um rostinho próprio, criado pela querida Pat Kovacs, que além da capa lindíssima de "A Loira Perversa" (da série Kensuke e as Histórias da Meia-Noite), também ganhou  wallpapers exclusivos, também feitos por Pat.

Quer baixar? Clique em uma das imagens abaixo e acesse o Skydrive, onde estão compactadas. 




Mas vamos ao arquivo em áudio!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Lira Neto - Maysa - Só numa multidão de amores [resenha]


Maysa - Só numa multidão de amores - Lira Neto

"Deusa das canções de dor-de-cotovelo", "rainha da música de fossa", "Edith Piaf dos trópicos", a cantora e compositora Maysa foi uma personalidade muito mais complexa do que sugere sua imagem pública. Autora de clássicos da música brasileira como "Ouça" e "Meu mundo caiu", a artista nascida no Rio de Janeiro em 1936 é tema dessa biografia escrita pelo jornalista Lira Neto a partir de pesquisas em arquivos familiares, de entrevistas com cerca de 200 pessoas (parentes, amigos, ex-namorados, ex-maridos, músicos, produtores) e, sobretudo, com base no acesso irrestrito ao diário íntimo de Maysa. O resultado é um retrato cheio de nuances de uma cantora que não apenas se tornou um ícone da vida boêmia, mas foi ela mesma uma cronista da vida noturna, escrevendo as letras de muitas de suas canções - num trânsito incessante entre as figuras da musa e da poeta. 


O QUE ACHEI:
Gostei muitíssimo do livro, que é completo, mostrando a face verdadeira da mulher que apostava todas as fichas em tudo o que fazia e em tudo o que desejava. E ela não tinha papas na língua, não tinha medo de ninguém, não deixava de correr atrás do que queria. 


Talvez o erro maior de sua vida curta e estupenda tenha sido justamente essa característica: A de apostar tudo em um determinado sonho. E eram variados os sonhos de Maysa e nem todos realizados... Mulher forte e frágil ao mesmo tempo, atirada e tímida, à frente do seu tempo, um ícone da mulher moderna que entretanto, foi mal compreendida numa época em que "mulher honesta e correta" era a que ficava em casa, submissa ao pai e depois ao marido. Maysa teve seus erros como todos nós, porém seu legado foi imenso. O livro de Lira Neto expressa isso e muito mais, numa narrativa ágil e perfeita. 
Recomendo esse livro e dou nota máxima.
Excelente!


domingo, 1 de dezembro de 2013

C. W. Leadbeater - Auxiliares Invisíveis

AUXILIARES INVISÍVEIS
C. W. Leadbeater

A Humanidade, desde por certo as longínquas eras do período paleontológico em que passou à classe dos homínidas e em que vivia em cavernas, competindo, em ferocidade e irresponsabilidade, com animais, e fazendo frente, a corpo descoberto, aos elementos da Natureza — sempre teve a crença, de acordo com a tacanhez do seu cérebro, no auxílio de seres invisíveis.

E a prova o temos nos seus rituais e objetos de feição religiosa, que as escavações fósseis nos revelaram.

Essa crença, se bem tenha perdido as suas características selváticas, continua na era neontológica, isto é nos dias de hoje. É uma chama viva cada vez mais ardente.

Parodiando a asserção daquele filósofo de que se Deus não existisse precisaríamos inventá-lo, podíamos dizer que (cont. na outra dobra) se não tivéssemos certeza da existência super-natural de seres amigos, nós os inventaríamos. Porém a invenção não seria nem é necessária se tomarmos conhecimento desta excelente obrinha de C. W. Leadbeater: Auxiliares Invisíveis, que apresentamos ao nosso público em escorreita tradução vernácula.

Os auxiliares invisíveis, como o autor chama aos Espíritos fora do corpo somático, se fazem sempre presentes, acudindo a uns e a outros de maneira diversa. C. W. Leadbeater é um teosofista ilustrado, cujas palavras, pela sinceridade dos conceitos, merecem ser ouvidas.

É lógica e verdadeira a sua dissertação acerca dos auxiliares que, atuando numa vida superfísica, colaboram com o indivíduo terreno. Os casos por ele relatados são verídicos e a alguns deles outros autores, de não menor nomeada, fizeram menção. É pois com viva satisfação que pomos nas mãos dos nossos leitores mais uma obra de que só poderão auferir nsinamentos e proveito espirituais.

O QUE ACHEI:

Esse não é um livro de ficção, nem religioso ou autoajuda. Mesmo assim, gostaria de resenhá-lo, pois contém alguns temas e assuntos importantes para quem tem um mínimo de espiritualidade.

C. W. Leadbeater é um famoso teosofista (1), seguidor das teorias e ensinamentos de Madame Blavatsky (2) e seus livros são muito procurados e estudados por esotéricos, místicos e pessoas que acreditam na sobrevivência do espírito após a morte e na superioridade do mesmo sobre a matéria.


Durante muito tempo, eu me apaixonei - literalmente - pela doutrina dos anjos e seres superiores que existiam e auxiliavam o ser humano, em sua trajetória pela vida. Não que acreditasse piamente em reencarnação (que é um dos principais fundamentos da Teosofia), mas os livros de alguns famosos teosofistas (como Annie Besant, Dion Fortune e Mr. Leadbeater) sempre me inspiraram e, de certa forma, me confortaram em alguns momentos difíceis, pois ensinavam que a nosso corpo físico é apenas um entre vários outros corpos, de variadas densidades. E que a morte do corpo físico era somente uma passagem desta para outras dimensões, nas quais ingressamos ou com consciência e, portanto, sabendo vencer as barreiras ou de forma inconsciente e nesse caso... tendo de sofrer muito até "conquistar" o mundo novo que se abre ao espírito. E que esse imenso leque de possibilidades dimensionais são como selvas ou cidades, onde tanto podem existir coisas e seres bons, coisas e seres ruins.
Rebecca Guay - angel-of-first-love

 Nesse livro, Leadbeater fala especificamente dos "auxiliares". Estes não são todos anjos, tal como imaginamos e tal como nos ensinam a maioria das religiões, mas podem ser 'Adeptos' ou seres humanos "encarnados" ou "desencarnados". Essa é uma ideia original e sem dúvida, surpreende. Todos imaginamos que nosso "anjos da guarda" seriam seres de natureza dévica o angélica, mas segundo os teosofistas, a maioria deles são seres humanos temporariamente fora do corpo. Ou seja, seres humanos no caminho da evolução, que escolhem volutariamente 'servir a humanidade' e que, durante o sono, deixam seus corpos e com seu espírito envolvido pelo corpo astral vão prestar auxílio a pessoas em perigo.

Uma das narrativas chama nossa atenção.

"Um caso notável, em que algumas crianças foram anormalmente protegidas, deu-se nas margens do Tamisa, ao pé de Madenhead, uns anos antes do exemplo citado. Desta vez o perigo de que elas foram salvas proveio, não do fogo, mas da água. Três pequeninos, que viviam, se bem me recordo, na aldeia de Shottesbrook, ou perto, foram levados a passear pela criada pela estrada de reboque. Ao virarem uma curva, foram de encontro a um cavalo que rebocava uma barcaça, e como, com a confusão, duas das crianças se colocassem entre o cavalo e a margem foram apanhadas pelo cabo de reboque e atiradas para dentro da água.

O barqueiro, que viu o desastre, adiantou-se para as salvar, e reparou que elas estavam boiando alto na água, "de modo esquisito", disse ele depois, e aproximando-se lentamente da margem. Foi quando ele e a criada viram, mas as crianças ambas declararam que "uma criatura muito bela, toda branca e brilhante" esteve ao lado delas na água, e as amparou e guiou até a margem, E esse relato não deixou de encontrar quem o confirmasse, porque a filhinha do barqueiro, que surgiu da câmara da barcaça quando ouviu os gritos da criada, também afirmou ter visto uma linda senhora na água, a arrastar as duas crianças para a margem.

Sem mais detalhes do que estes, é impossível dizer com certeza a que classe de auxiliares esse "anjo" pertencia; mas o mais provável é que se trate de um ente humano desenvolvido, funcionando no corpo astral, como adiante veremos, quando tratarmos do assunto do lado inverso por assim dizer - isto é, do ponto de vista dos auxiliares e não dos auxiliados."
Este é um livro curioso, interessantíssimo, seja qual for a religião ou a crença do leitor, importando apenas que acredite na existência da vida espiritual.

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(1) Charles Webster Leadbeater (Londres, Inglaterra, 16 de fevereiro de 1847 — Perth, Austrália, 1º de março de 1934), foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, clarividente, escritor, orador, maçom e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica. - Fonte: Wikipédia.

(2) Elena Petrovna Blavatskaya (em russo: Елена Петровна Блаватская, Ekaterinoslav, Império Russo, atualmente na Ucrânia, 30 de julho - 31 de julho de 1831 (c. juliano) (12 de agosto de 1831 (c. gregoriano)) — Londres, 8 de maio de 1891), mais conhecida como Helena Blavatsky ou Madame Blavatsky, foi uma prolífica escritora, filósofa e teóloga da Rússia, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e co-fundadora da Sociedade Teosófica. - Fonte: Wikipédia.


Jossi Borges - Escravos da Paixão [degustação]

 
Sul do Brasil, 1810

Prisciliana é a filha de um senhor de engenho, e vive sua vida pacata cercada pelos familiares e escravos que são propriedade de seu pai.

Envolvida pelas doces palavras de um vizinho, ela não imagina que o destino lhe preparara não apenas uma decepção, mas também uma surpresa maravilhosa. Miguel, o jovem lisboeta, é quem leva Prisciliana a desejar o amor, e depois, descobri-lo em outro homem.

O Sr. Francisco, cruel feitor de escravos, surge na vida de ambos, e sem saber, Prisciliana passa a debater-se em dúvidas. Pois tanto quanto a repulsa, Francisco também lhe provoca estranhos sentimentos, pensamentos e desejos. Qual desses homens trará a verdadeira felicidade para o coração apático e sofrido de Prisciliana? Ela poderia entregar-se de corpo e alma a Miguel? Ou teria o maligno Francisco algum tipo de magia em seu poder, para fazê-la pensar nele de maneira tão obsessiva?

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Eu estava para enviar esse livro para publicação há algum tempo... Foi um dos romances que apenas algumas amigas leram - o texto enviado antes da publicação, rss...  E, segundo elas, é bom, o romance. Bem, romance um pouco meloso, na minha opinião. Mas enfim, está publicado. Se vocês gostam de romances "rosa", fiquem atentas às notícias do blog e do nosso Twitter.





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